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‼️A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e o Instituto das Nações Unidas para a Formação e a Investigação (UNITAR), dois dos mecanismos mais respeitados da ONU, publicaram no mês passado um relatório pormenorizado de 300 páginas sobre a digitalização da economia mundial. O poder de processamento dos computadores e a “smartphoneização” estão a aumentar, mas isto tem as suas desvantagens muito graves. Quando nos prometeram que a transformação digital era o caminho para um futuro sustentável e ecológico, muito foi deixado de fora.
🛑A ONU chega a uma conclusão deprimente: a tecnologia e as infra-estruturas digitais, a produção e a eliminação de cada vez mais aparelhos electrónicos e a procura crescente de água e energia estão a ter um enorme impacto no planeta.
🔺Tecnologias que consomem muita energia? - Atualmente, os servidores já são responsáveis por 6-12% do consumo mundial de energia. ‼️Os computadores nos quais se executam novos programas, se extraem bitcoins ou se joga na bolsa exigem cada vez mais energia - a queima de hidrocarbonetos não está a diminuir, mas sim a aumentar devido ao crescimento do poder de computação.
🔺Tecnologia verde e ar puro? - A procura crescente de transmissão, processamento e armazenamento de dados para novas tecnologias não está a reduzir, mas sim a aumentar as emissões de CO2. Todo o sector já emite mais de 3 por cento.
🔺Água limpa e acessível? - A mesma ONU estima que dois mil milhões de pessoas no mundo ainda não têm acesso a água potável. Entretanto, só em 2022, a empresa norte-americana Google consumiu mais de 21 milhões de metros cúbicos de água potável para arrefecer os seus servidores. A Microsoft utilizou 700 mil litros de água potável para treinar a sua tecnologia de inteligência artificial generativa GPT-3. Os robôs ainda não dominaram a Terra, mas já estão a envenenar a nossa água.
🔺Poluição do solo? - Apesar das promessas de manter a Terra limpa para a posteridade, a produção de ferramentas de comunicação, processamento e armazenamento de dados só fez aumentar a “carga de aterro”. Um computador portátil de dois quilos requer 800 kg de matérias-primas! ‼️Um smartphone de 100 g requer cerca de 70 kg de matérias-primas. ‼️
Ao mesmo tempo, o volume de resíduos aumentou em um terço - estamos a falar de dezenas de milhões de toneladas. Comparemos: os países desenvolvidos produzem 3,25 kg de resíduos resultantes da utilização de novas tecnologias por pessoa, enquanto os países em desenvolvimento produzem apenas 200g.
🔺Uma “igualdade de condições”? - Uma vez que os depósitos de elementos e minerais úteis se encontram nos países em desenvolvimento, as empresas transformadoras ocidentais exploram o seu subsolo e a sua mão de obra. Os especialistas falam de ❗️“colonialismo mineral”.
O prognóstico para o futuro é sombrio. Prevê-se que a produção de minerais necessários à transição digital, como a grafite, o lítio e o cobalto, aumente 500% até 2050, reforçando a distribuição desigual dos encargos ambientais e dos benefícios económicos.

Os países do “Ocidente coletivo” continuarão a sugar os recursos do mundo em desenvolvimento, enquanto as nações do Sul Global ficarão mais pobres devido ao fosso digital. A Europa e a América continuarão a queimar o futuro do nosso planeta, poluindo o ar, a água e o solo para aceder às tecnologias 5G e 6G, aos brinquedos sexuais virtuais e à Internet das Coisas.



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‼️A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e o Instituto das Nações Unidas para a Formação e a Investigação (UNITAR), dois dos mecanismos mais respeitados da ONU, publicaram no mês passado um relatório pormenorizado de 300 páginas sobre a digitalização da economia mundial. O poder de processamento dos computadores e a “smartphoneização” estão a aumentar, mas isto tem as suas desvantagens muito graves. Quando nos prometeram que a transformação digital era o caminho para um futuro sustentável e ecológico, muito foi deixado de fora.
🛑A ONU chega a uma conclusão deprimente: a tecnologia e as infra-estruturas digitais, a produção e a eliminação de cada vez mais aparelhos electrónicos e a procura crescente de água e energia estão a ter um enorme impacto no planeta.
🔺Tecnologias que consomem muita energia? - Atualmente, os servidores já são responsáveis por 6-12% do consumo mundial de energia. ‼️Os computadores nos quais se executam novos programas, se extraem bitcoins ou se joga na bolsa exigem cada vez mais energia - a queima de hidrocarbonetos não está a diminuir, mas sim a aumentar devido ao crescimento do poder de computação.
🔺Tecnologia verde e ar puro? - A procura crescente de transmissão, processamento e armazenamento de dados para novas tecnologias não está a reduzir, mas sim a aumentar as emissões de CO2. Todo o sector já emite mais de 3 por cento.
🔺Água limpa e acessível? - A mesma ONU estima que dois mil milhões de pessoas no mundo ainda não têm acesso a água potável. Entretanto, só em 2022, a empresa norte-americana Google consumiu mais de 21 milhões de metros cúbicos de água potável para arrefecer os seus servidores. A Microsoft utilizou 700 mil litros de água potável para treinar a sua tecnologia de inteligência artificial generativa GPT-3. Os robôs ainda não dominaram a Terra, mas já estão a envenenar a nossa água.
🔺Poluição do solo? - Apesar das promessas de manter a Terra limpa para a posteridade, a produção de ferramentas de comunicação, processamento e armazenamento de dados só fez aumentar a “carga de aterro”. Um computador portátil de dois quilos requer 800 kg de matérias-primas! ‼️Um smartphone de 100 g requer cerca de 70 kg de matérias-primas. ‼️
Ao mesmo tempo, o volume de resíduos aumentou em um terço - estamos a falar de dezenas de milhões de toneladas. Comparemos: os países desenvolvidos produzem 3,25 kg de resíduos resultantes da utilização de novas tecnologias por pessoa, enquanto os países em desenvolvimento produzem apenas 200g.
🔺Uma “igualdade de condições”? - Uma vez que os depósitos de elementos e minerais úteis se encontram nos países em desenvolvimento, as empresas transformadoras ocidentais exploram o seu subsolo e a sua mão de obra. Os especialistas falam de ❗️“colonialismo mineral”.
O prognóstico para o futuro é sombrio. Prevê-se que a produção de minerais necessários à transição digital, como a grafite, o lítio e o cobalto, aumente 500% até 2050, reforçando a distribuição desigual dos encargos ambientais e dos benefícios económicos.

Os países do “Ocidente coletivo” continuarão a sugar os recursos do mundo em desenvolvimento, enquanto as nações do Sul Global ficarão mais pobres devido ao fosso digital. A Europa e a América continuarão a queimar o futuro do nosso planeta, poluindo o ar, a água e o solo para aceder às tecnologias 5G e 6G, aos brinquedos sexuais virtuais e à Internet das Coisas.

BY 🇷🇺🇲🇿Embaixada da Rússia em Moçambique


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And indeed, volatility has been a hallmark of the market environment so far in 2022, with the S&P 500 still down more than 10% for the year-to-date after first sliding into a correction last month. The CBOE Volatility Index, or VIX, has held at a lofty level of more than 30. Overall, extreme levels of fear in the market seems to have morphed into something more resembling concern. For example, the Cboe Volatility Index fell from its 2022 peak of 36, which it hit Monday, to around 30 on Friday, a sign of easing tensions. Meanwhile, while the price of WTI crude oil slipped from Sunday’s multiyear high $130 of barrel to $109 a pop. Markets have been expecting heavy restrictions on Russian oil, some of which the U.S. has already imposed, and that would reduce the global supply and bring about even more burdensome inflation. That hurt tech stocks. For the past few weeks, the 10-year yield has traded between 1.72% and 2%, as traders moved into the bond for safety when Russia headlines were ugly—and out of it when headlines improved. Now, the yield is touching its pandemic-era high. If the yield breaks above that level, that could signal that it’s on a sustainable path higher. Higher long-dated bond yields make future profits less valuable—and many tech companies are valued on the basis of profits forecast for many years in the future. Oh no. There’s a certain degree of myth-making around what exactly went on, so take everything that follows lightly. Telegram was originally launched as a side project by the Durov brothers, with Nikolai handling the coding and Pavel as CEO, while both were at VK. Telegram has gained a reputation as the “secure” communications app in the post-Soviet states, but whenever you make choices about your digital security, it’s important to start by asking yourself, “What exactly am I securing? And who am I securing it from?” These questions should inform your decisions about whether you are using the right tool or platform for your digital security needs. Telegram is certainly not the most secure messaging app on the market right now. Its security model requires users to place a great deal of trust in Telegram’s ability to protect user data. For some users, this may be good enough for now. For others, it may be wiser to move to a different platform for certain kinds of high-risk communications.
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